Poderia ser um dia normal numa escola tradicional. Mas na primeira aula, os alunos estão aprendendo matemática enquanto fazem um bolo de cenoura, colocando 4 porções de 50ml em uma receita que pede 200ml de leite. Na segunda, descobrem como é produzido o algodão utilizado no boneco que estão confeccionando e qual o seu impacto na natureza. É assim que uma nova geração de crianças está rompendo os limites do ensino tradicional e descobrindo formas de aprendizado diferentes para esse novo mundo.

Vivemos em um contexto de tsunami informacional e de mudanças constantes. Para desenvolver o processo criativo e conseguir acompanhar a vida e o mercado de trabalho no século XXI, é necessário ter criatividade para buscar soluções, empreender e criar o próprio espaço.

Esse é um dos objetivos da metodologia Maker utilizada pela Avidus School. A escola busca contribuir na formação integral, muito além de apenas instruir os futuros cidadãos. "Queremos que nossos alunos sejam capazes de se inserir no mundo globalizado e achar seu espaço, comunicar-se com pessoas e entender que eles são parte de uma realidade muito maior. Uma realidade que tem, lógico, os níveis local, nacional, mas sem esquecer do global. Eles precisam estar preparados para o futuro, seja qual ele for”, explica Ivna Rolim, Diretora de Inovação e Qualidade do Grupo Eklod Educação.

A metodologia Maker já é aplicada em diversas instituições e tem como premissa educar incentivando o protagonismo do aluno ao mesmo tempo que o faz refletir sobre como impactar a comunidade em que ele vive por meio de artefatos. Aprender fazendo incentiva uma experiência de aprendizado ativo e significante. Para a gestora, esse é o futuro da educação. “O ensino Maker significa basicamente que as coisas que estão ao nosso redor, o que nós enxergamos foi criado por alguém com objetivos e sistemas. Se observarmos isso mais de perto conseguiremos entender como eles funcionam, se isso acontecer conseguiremos intervir para tornar tudo mais interessante, mais adequado para atender uma necessidade minha ou da comunidade”, disse.

Dentro da sala de aula os materiais didáticos como os livros de conteúdo são pouco encontrados, apenas para a disciplina de matemática, que utiliza a abordagem de Singapura. A Avidus School adota uma pedagogia de projetos que fomenta a resolução de problemas, a criatividade, a colaboração, o pensamento crítico, além da habilidade de dar e receber feedback que são naturais do processo de design. “Com tudo isso, formamos crianças muito mais conscientes do seu processo criativo. Começamos a aplicar nossa metodologia Maker em inglês com crianças a partir de 3 anos de idade. Ali já aprendem a trabalhar, pensar e criar juntos. É ali que nasce o pensamento Maker”, disse Ivna.

"Nossos alunos aprendem a aprender, por isso usamos a metodologia de projeto, o ensino Maker, a aprendizagem ativa, porque aqui a gente quer que eles aprendam mais que o conteúdo. Não adianta nada, no século 21, você só ter conteúdos."Ivna Rolim, Diretora de Inovação e Qualidade do Grupo Eklod Educação.

Maker Faires

A Avidus School viajou para diversos países que já adotam a metodologia Maker para mostrar na prática como isso é feito dentro do ambiente escolar, sendo a primeira do seu nicho a participar de encontros internacionais, as Maker Faires em Orlando, Cleveland e Atlanta, nos Estados Unidos, além de Roma, na Itália. A próxima presença marcada é na China, na cidade de Shenzhen.

Nas Maker Faires dos EUA, a gestora Ivna Rolim mostrou como os alunos aprenderam sobre modelagem 3D em um espaço para prototipação rápida com legos, massinha, tablets e até mesmo uma impressora 3D. Em Shenzhen, será a vez de mostrar como nosso Maker utiliza materiais recicláveis em seus projetos, conectando-se com nosso pilar de sustentabilidade da Avidus, afinal, o impacto de um projeto se torna maior e mais relevante quando pensamos também em uma forma eficaz de utilizar nossos recursos.

“Os nossos projetos têm muito protagonismo da criança. Partimos da necessidade da criança dentro do projeto que ela está vivendo. Nós trazemos uma provocação integrada para as crianças. A partir dali elas têm uma necessidade e, em função dessa, trazemos o meio de manufatura. Se o professor traz a mídia, a necessidade, deixamos de ser inovadores porque o protagonismo precisa ser da criança”, explicou ela.

Dê um start num futuro Maker

A Avidus School está à frente na pedagogia Maker por uma série de razões. Os alunos têm o Maker integrado a tudo que vivem na escola. “Em outro nível, nossa fonte teórica da abordagem Maker é a Harvard University, que consolidou a metodologia do ponto de vista acadêmico nos últimos anos”, esclarece Rolim. O reconhecimento internacional aponta que este é o caminho.

A escola prega que a educação inovadora é quando o foco está no aluno. A aprendizagem começa de um propósito, ela não é vaga. Ela resume a abordagem da Avidus School assim: “impressora 3D e aula de programação qualquer escola pode ter. O diferencial é pensar a partir da necessidade. É menos sobre a tecnologia em si e mais sobre o que posso fazer com ela. Formar pessoas para a realidade em que vivemos e para o futuro que esperamos requer uma nova educação".

Além da metodologia maker, a escola trabalha com a pedagogia de projetos, o ensino bilíngue e espaços que fomentam o aprendizado por meio de experiências. Com 03 anos de mercado, a Avidus School possui duas unidades (Sudoeste e Asa Norte) e têm alcançado resultados incríveis junto à comunidade escolar.

Conheça um pouco mais dessa nova educação por meio do vídeo abaixo: